segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Minhas felicidades à Verena e ao Richard

Verena e Richard

Parabéns!
que esta criança linda (só pode ser linda) seja verdadeiramente uma benção na vida de vocês dois!
Só posso dizer que estou super feliz por esta notícia. As crianças são motivos de alegrias infinitas!
Me chame pro chá de bebê!
Quero ver você de barriguinha e mais linda do que você já é!
Verena, minha pequena... apesar de tudo (distância, pouco contato) saiba que você e a Maya moram no meu coração, pois me acompanharam numa fase muito importante pra mim.
Obrigada por tudo do passado e pelo presente maravilhoso que você está se dando e dando ao mundo!
Grande beijo!
Lisa

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O estranho caso do cachorro morto - Mark Haddon.

Eu precisava postar sobre isso. Se mexeu comigo, e me fez repensar algumas “verdades” que eu possuía, eu me sinto na obrigação para com a humanidade de deixar minhas impressões sobre este livro.
Logo nas primeiras páginas eu me apaixonei por Christopher. Seu amor pelos animais, seus sentimentos pelo cachorro morto e seu entendimento sobre o mundo.

O garoto autista que pensa com lógica e precisão, não entende metáforas (como “morrer de rir”, “bateu as botas”, “saiu do armário”), não consegue expressar sentimentos e não gosta de ser tocado. Tem uma visão laica sobre as coisas que pertencem ou não ao universo (Deus, fadas), e fenômenos que aconteceram no mundo (Big Bang).
Sonha em ser astronauta, mas ele não sabe que sonha, ele cogita a possibilidade, pois ele pensa que não fantasia, mas a gente que lê sabe que seus devaneios são tão naturais... Um pensamento que puxa outro pensamento, que explica outro pensamento e vira o sonho de ser astronauta...
Ele diz que não conta mentiras, mas sabe omitir algumas verdades – ele chama essa prática de mentira branca – a verdade incompleta.

No livro, Christopher quer desvendar quem matou o cachorro da sra. Shears. Porque se fosse gente, muitas pessoas tentariam descobrir, mas como era só um cachorro, ninguém queria saber de desvendar tal mistério.
Ao contar este caso, ele vai contando sobre sua vida, sua família, fala a respeito das pessoas importantes, como sua professora e o Tobby, seu ratinho de estimação.

Este pequeno gênio escondido atrás de um garoto de 15 anos, vai nos ensinar matemática e física, como se ensina criança a brincar (como se a gente dominasse o assunto). Muito interessante. Ele tem uma mania de falar e se explicar, ou melhor, de falar explicando o porque das coisas. E lendo o livro, parece que eu peguei a mania dele.

Eu me envolvi na história do início ao fim. Inclusive chorei lendo o livro. Só não posso contar qual foi a hora que eu chorei, senão perde a graça... Você precisará ler pra entender!
Mas vou parar de falar do livro e falar de minhas impressões, porque eu não vou ganhar nem um centavo se alguém comprar o livro pela propaganda!
A primeira impressão que tive é que não sou tão forte quanto eu imaginei.
Eu sempre disse pra mim mesma: Se eu tiver um filho deficiênte, não haverá problema algum, pois eu saberia dar todo o amor necessário à ele. Mas se eu tiver um filho autista, acho que entro em pânico. Pelo simples fato de não poder tocá-lo. Dele não entender que nós as vezes temos a necessidade de tocá-lo, que os seres humanos são dependentes de afetos.
A segunda impressão que tive é que o mundo é grande demais para os meus pequenos braços. (droga!) eu comecei me apaixonando pelos surdos. Mesmo sabendo que existiam muitos cegos e mudos. Eu queria lidar com os surdos.
Entrei na faculdade de pedagogia, conversei com outras pessoas que sentem as dores dos deficiêntes, junto comigo, e vi que esta gama de pessoas, são maiores do que imaginei.
Aí eu passei a me compadecer de todas as deficiências, dos surdos, dos cegos, dos mudos, dos downs, dos autistas, dos deficientes físicos, dos willians, dos aspergers, dos múltiplos deficientes, e gostaria de haver um modo de trabalhar com todos eles, mas eu não posso! Droga! Eu queria poder! mas sei que se eu fizer isso não farei bem nenhum deles. Como diz o "velho deitado": "Quem muito quer, nada tem".
Por isso eu fico só com o meu querer. E claro com meu apelo, para que você, como eu, se compadeça também dos que não obtiveram a mesma "sorte"(?) que nós, por não lhe faltar ou sobrar alguma coisa...
Vamos nos interessar pelo outro (não pelo que não nos diz respeito), pelas coisas que podemos fazer para que este outro seja aceito por nós sem os pré-conceitos espalhados por este mundo.
O que podemos fazer para ajudar ele a se comunicar e ver o mundo o mais próximo possível do que você vê. Mostrar-lhes as possibilidades. Não privá-los dos prazeres da vida.
Respeitando seus limites, sem tratá-los como inferiores, e sim como alguém como nós. Que sente as mesmas coisas que sentimos, vivem no mesmo planeta que vivemos e tem as mesmas difuldades que temos. (neste caso, podemos pensar que eles são melhores do que nós por enfrentarem as mesmas dificuldades, e conseguirem passar por elas, ainda que lhe falte (ou sobre) alguma coisa.)
Bem...
como prometido eu vim postar sobre este livro maravilhoso! Deixei minha marquinha aqui. Faça a sua!
Beijinhos - especiais para meus irmão que estão partindo amanhã do Brasil, e vão se aventurar em outro país! Eu não poderei estar amanhã no aeroporto, mas estou todos os dias com vocês no meu coração. Amo vocês dois demais, pra sempre! Contem sempre comigo, eu não faltarei com vocês jamais!
Lisa

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Mais de um mês...

É, como sempre eu estou desanimada pra postar...
Mas um dia eu aprendo a ter ordem pra fazer tudo.
Novidades? tenho muitas!
Por onde começar?
  • Estou fazendo faculdade de pedagogia na Unip de Alphaville.
  • Hoje é minha primeira prova (filosofia -adoro!)
  • Li um livro chamado: O estranho caso do cachorro morto, que aborda sobre um autista. O livro é lindo, eu pra variar chorei. Pode ser que em meu próximo post eu fale só desse livro que me tocou profundamente.
  • Conheci novos amigos - muito bom também
  • Vou pra um simpósio sobre deficiência auditiva sábado que vem (estou super anciosa)
  • Minha amiga Renata veio pra São Paulo e já foi embora.
  • Eu vou receber um amigo da Inglaterra em Outubro (dia 11) no aeroporto, e meu inglês vai ter que estar muito bem... eu vou tentar!
  • Eu fiz um curso sobre deficientes intelectuais, muito bom na Interativa!
  • Sábado dia 20 eu vou ao Hopi Hari com meu amor!
  • No meu serviço as coisas vão muito bem!
  • Meu amigo Marcel conseguiu se sair muito bem em suas lutas!
  • Retomei contato com minha amiga de Fortaleza.
  • Estou dirigindo um grupo de teatro numa igreja. (Não estou congregando ainda, mas quem sabe?)
  • Eu estou procurando casa pra morar... de preferencia que eu possa ter "au-aus".

Viram?

Muitas novidades boas! Minha amiga Thai, pra variar me escreve sempre pra dizer: "Quando vc vai postar denovo?" e eu sempre venho aqui pra responder ao seu apelo.

Até porque quase ninguém lê este blog. Então faço muito gosto de atender o pedido daqueles poucos que apreciam. Mas a culpa é minha, talvez porque eu não o divulgue tanto, por achar que ninguém se interessaria por minha vida...

Eu até gostaria de ter idéias pra se comentar, mas eu não as tenho, eu sou muito restrita a este tipo de coisa, acho que porque eu aceito tudo e a todos como são, e não saberia como julgar pessoas e opiniões.

Eu sei que sou uma pessoa de "pulso forte" se precisar de mim pra alguma coisa, pode chamar. Minha amiga Renata diz: "Yoshie, eu sei que vc não é uma pessoa preguiçosa, e eu até entendo o porque vc age assim..." (essa conversa não foi deste contexto, mas serviu como exemplo). Eu geralmente topo qualquer empreendimento, lidero se precisar, mas por favor, me critiquem pra eu não me "sentir" hein!

Ah! Adicionei um novo blog, de um desses novos amigos que fiz, na saída da faculdade, esse cara pega o mesmo ônibus que eu... o nome dele é Wagner. Se puderem visitem o blog dele e o "devaneiolinos" do Ramon, eles são minha inspiração pra eu ter um blog... quando eu crescer e aprender a ter opinião própria pra falar de política e corrupção, eu quero ser como eles, fortes, decididos e "to nem aí"...

Beijos amigos-amores! amo vcs!

Ao novos amigos bem vindos! Aos velhos amigos apreciem sem moderação. Preciso contar muitas coisas pra vcs! Estou começando a comer chocolate e a tomar refrigerante! (estou cedendo aos apelos do meu amor!)

Lisa